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terça-feira, 3 de outubro de 2017

O contorcionismo da diplomacia


O contorcionismo da diplomacia

Fernando D´ Oliveira Neves, como ex-diplomata que é, entregou-se a uma divagação discursiva contorcionista (ver aqui), tentando contrariar o que é óbvio, nas relações diplomáticas entre Portugal e Angola, que por vezes andam aos baldões, por culpa dos dirigentes políticos angolanos, que ainda não se libertaram do "complexo do colonizado", o que os leva a assumir comportamentos ridículos de um novo-riquismo saloio e ostensivo. Não perdem uma oportunidade de alardear e exibir uma suposta superioridade, em relação ao antigo colonizador, e quase sempre assumida em tom de ameaça velada, o que até incomoda todos aqueles portugueses (onde me incluo) que sempre denunciaram o colonialismo e saudaram a independência das colónias.
Como são donos do petróleo, julgam-se donos de tudo.
E estas minhas azedas palavras não envolvem o povo angolano, que eu admiro e respeito, e com o qual me solidarizo na denúncia da grande corrupção que grassa em Luanda, fruto do conúbio entre a política e os sórdidos negócios, de onde nasceram "imperiais" fortunas, que são colocadas no estrangeiro.
Alexandre de Castro
2017 10 03

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